A destruição criativa ocorre quando a introdução de novos produtos e tecnologias leva ao fim de outras indústrias e empregos. Esse processo de destruição criativa é o fato essencial sobre o capitalismo, pois leva a uma estrutura da economia em constante mudança. Indústrias e firmas antigas, que não são mais lucrativas, fecham permitindo que recursos (capital e mão de obra) passem para processos mais produtivos. Esse processo de destruição criativa é descrito pelo economista Joseph Schumpeter como “a incessante agitação do livre mercado” que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente a antiga, criando incessantemente uma nova.
O paradoxo do progresso é que uma sociedade não pode colher os frutos da destruição criativa sem aceitar que alguns indivíduos possam estar em pior situação, não apenas no curto prazo, mas talvez para sempre. Ao mesmo tempo, tentativas de suavizar os aspectos mais severos da destruição criativa, tentando preservar empregos ou proteger indústrias, levarão à estagnação e ao declínio. O bem que vem da destruição criativa é visto nos transportes, na agricultura e em outras indústrias. Com a chegada da energia a vapor no século 19, as ferrovias varreram os Estados Unidos, expandindo mercados, reduzindo custos de transporte, construindo novas indústrias e fornecendo milhões de novos empregos produtivos.
O motor de combustão interna abriu o caminho para o automóvel no início do século seguinte. Na agricultura, apesar de uma das reduções mais completas da história, o país não passou fome devido aos avanços na produtividade agrícola. Empreendedores introduzem novos produtos e tecnologias com o objetivo de se aprimorarem para lucrar. Novos bens e serviços, novas empresas e novos setores competem com os existentes no mercado, levando os clientes a oferecer preços mais baixos, melhor desempenho, novos recursos, estilo mais atraente, serviço mais rápido, locais mais convenientes, status mais alto, marketing mais agressivo ou embalagens mais atraentes.
As nações ocidentais que abraçaram o capitalismo alcançaram um tremendo progresso econômico à medida que novas indústrias suplantaram as antigas. Mesmo com os mais altos padrões de vida, no entanto, as sociedades sempre serão tentadas a bloquear o processo de destruição criativa implementando políticas para resistir às mudanças econômicas. Em conclusão, a destruição criativa significa que o fechamento de empresas e a perda de empregos são bons para o bem-estar da economia a longo prazo. É uma força motriz do capitalismo que leva a uma estrutura da economia em constante mudança e permite que os recursos (capital e trabalho) se movam para processos mais produtivos.