5 principais impulsionadores da inovação

Esteve Almirall, especialista da ESADE, identificou 5 motivadores principais para ajudar as empresas a inovar: brainstorming, equipes de especialistas, inovações orientadas a problemas, orientadas por restrições e oportunidades.

5 principais impulsionadores da inovação

O especialista em inovação da ESADE, Esteve Almirall, e seu colega de pesquisa Tuba Bakici, da ESC Rennes School of Business, identificaram 5 motivadores principais para ajudar as empresas a inovar. O brainstorming é um mecanismo que aborda essas situações específicas. Esse método gera um conjunto diversificado de ideias em um ambiente escalável para solucionadores. Equipes de especialistas sempre foram importantes no processo de criação de inovação.

A inovação orientada a problemas é reativa e depende do problema para se manifestar e ser percebida. A inovação orientada por restrições descreve casos em que há limites no contexto de uma organização que limitam a capacidade de realizar “rotinas regulares”. A inovação impulsionada por oportunidades é proativa e, em muitos casos, é uma opção e não uma necessidade. Para estar pronto para a inovação, não será suficiente ter uma equipe fazendo o treinamento Six Sigma Black Belt sozinha.

Então, o que impulsiona a inovação e como você pode usar esses fatores para impulsionar seu departamento ou até mesmo sua empresa como um todo? Entender o que impulsiona a inovação em si é a chave para manter um nível saudável de inovação dentro de uma organização. A inovação impulsionada por um problema, restrição ou oportunidade são os principais impulsionadores da inovação. O brainstorming é um mecanismo que ajuda as empresas a gerar ideias em um ambiente escalável para solucionadores. Equipes de especialistas são importantes no processo de criação de inovação.

A inovação impulsionada por restrições ocorre quando há limites no contexto de uma organização que limitam a capacidade de realizar “rotinas regulares”. Para estarem prontas para a inovação, as organizações precisam adotar técnicas que permitam correlacionar processos e arquiteturas corporativas inteiras com fatores contextuais. As organizações precisam entender sua configuração ambiental e suas operações internas para capitalizar as possibilidades emergentes. A inovação orientada a problemas tende a ser uma inovação transacional (de processo), pois novos produtos, serviços ou mesmo modelos de negócios normalmente não são derivados de uma tentativa de resolver um problema.

A inovação orientada por restrições exige uma organização consciente do contexto que compreenda sua configuração ambiental e suas operações internas. A inovação impulsionada por oportunidades ocorre quando uma organização entende como capitalizar essas possibilidades emergentes. A capacidade de inovação se refere ao potencial das tecnologias emergentes para estimular a inovação em uma organização com base em suas possibilidades. As organizações precisam expandir sua caixa de ferramentas para capitalizar o potencial de inovação com base em restrições e oportunidades.

Técnicas como estruturas Lean, Six Sigma ou EA são importantes para inovações centrais e orientadas por problemas, mas não são suficientes para a “inovação como oferta de serviço” corporativa. Os profissionais de BPM e EA precisam de abordagens de planejamento baseadas em capacidades e de uma abordagem de inovação mais abstrata e baseada em padrões, a fim de fazer contribuições para a “inovação como oferta de serviço” corporativa. Entender o que impulsiona a inovação em si é essencial para manter um nível saudável de criatividade dentro de uma organização. O brainstorming, equipes de especialistas, inovações orientadas a problemas, orientadas por restrições e oportunidades são os principais motivadores que podem manter a criatividade de sua equipe fluindo e acelerar quando necessário.

Cris Lindner
Cris Lindner

Facilitadora de inovação dirigida pelo design. Inventora com foco em desgin de jogos e tecnologias para o desenvolvimento da criatividade consciente. Designer bacharelada pelo Mackenzie a 20 anos, 10 anos como Neuro Experience Designer, tendo trabalhado com grandes marcas e projetos de diversos segmentos, como Coca-Cola, Globo, Intel, Bradesco e muitas outras. Designer de Ideias e Designer de Futuro, especializada pela USP em Gestão da Inovação, MIT em Design Thinking e MBA em Brading pela Rio Branco.

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