Destruição criativa: a perspectiva de um especialista

Destruição criativa é um termo cunhado pelo economista Joseph Schumpeter na década de 1940 para descrever como o capitalismo funciona. Saiba mais sobre esse conceito e como ele afeta os negócios.

Destruição criativa: a perspectiva de um especialista

O transporte é um exemplo dramático e contínuo de destruição criativa no trabalho.

No século 19, as ferrovias varreram os Estados Unidos, expandindo mercados, reduzindo custos de transporte, construindo novas indústrias e fornecendo milhões de novos empregos produtivos.

O motor de combustão interna abriu o caminho para o automóvel no início do século seguinte, gerando novos empreendimentos e indústrias. Na esteira do automóvel, o avião voou para o nosso mundo, desencadeando sua própria explosão de novos negócios e empregos. A ascensão da Amazon e a queda do shopping americano são um exemplo claro de destruição criativa.

A Amazon revolucionou as compras ao tornar mais fácil para as pessoas comprarem praticamente tudo o que precisam on-line. A Netflix é uma incrível história de sucesso digital. Começando há quase 15 anos como um serviço predominantemente de DVD por assinatura, a Netflix conseguiu evoluir e aproveitar a rápida evolução da tecnologia móvel e as velocidades cada vez melhores da Internet para se tornar uma das maiores redes de distribuição de vídeo do planeta. O sucesso da Netflix é um excelente exemplo de “destruição criativa”, termo originado na década de 1940 pelo economista Joseph Schumpeter, que a descreveu como o “processo de mutação industrial que revoluciona incessantemente a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente a antiga, criando incessantemente uma nova estrutura.

Esse processo de destruição criativa é o fato essencial sobre o capitalismo. Em marketing, um exemplo de destruição criativa é uma campanha publicitária que visa um mercado novo e lucrativo, correndo o risco de alienar um existente. De acordo com a teoria de Schumpeter, a destruição criativa levará ao eventual fracasso do capitalismo como sistema econômico. A destruição criativa é boa para a economia porque é um processo que incentiva a inovação, estimulando o crescimento.

A interrupção de empregos perdidos e negócios fechados é imediata, enquanto a recompensa pela destruição criativa vem principalmente a longo prazo. Os exemplos incluem a queda de 9,2% das ações da Walt Disney após reconhecer as perdas de assinantes na ESPN durante o segundo trimestre; quase metade (46%) das residências dos EUA tendo acesso a um serviço de streaming; Vudu vaporizando 1080p (“HDX”); Netflix e Amazon reivindicando 1080p; streams de 4K não superando discos 1080p; Internet a cabo de 100 Mbps com a melhor largura de banda do mundo; e discos comuns com aparência semelhante; instruindo reprodutores de vídeo a excluir programas depois de assisti-los; American Enterprise Institute 1789 Massachusetts Avenue, NW Washington, DC 20036.

Cris Lindner
Cris Lindner

Facilitadora de inovação dirigida pelo design. Inventora com foco em desgin de jogos e tecnologias para o desenvolvimento da criatividade consciente. Designer bacharelada pelo Mackenzie a 20 anos, 10 anos como Neuro Experience Designer, tendo trabalhado com grandes marcas e projetos de diversos segmentos, como Coca-Cola, Globo, Intel, Bradesco e muitas outras. Designer de Ideias e Designer de Futuro, especializada pela USP em Gestão da Inovação, MIT em Design Thinking e MBA em Brading pela Rio Branco.

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